O Bitcoin subiu até a máxima de oito dias de US$ 90.353 nesta segunda-feira (22), mas dados on-chain levantam dúvidas sobre a sustentabilidade desse movimento de alta. Desde então, a principal criptomoeda recuou e agora é negociada pouco abaixo de US$ 90 mil, com alta de 2,2% no dia, segundo dados do CoinGecko. Os dados indicam que o movimento foi impulsionado por negociações especulativas no mercado de futuros , e não por uma demanda genuína de investidores. Desde 18 de dezembro, o interesse em aberto e o delta acumulado de volume (CVD) dos futuros perpétuos vêm apresentando tendência de alta, enquanto o CVD do mercado à vista caiu, de acordo com dados da Velo . Essa divergência é um sinal clássico de um movimento liderado por derivativos, no qual apostas alavancadas empurram o preço para cima sem uma compra correspondente no mercado à vista. Indicadores mais amplos do mercado reforçam essa cautela. O chamado “prêmio da Coinbase”, que acompanha a diferença de preço do Bitcoin na corretora norte-americana Coinbase em relação às médias globais, voltou ao campo negativo após um breve período positivo no fim de novembro e em meados de dezembro. Isso indica ausência de demanda compradora com prêmio por parte de investidores dos EUA, um grupo-chave para o mercado. Leia também: Bitcoin vai disparar em 2026? Analistas avaliam o que dizem histórico e fundamentos Além disso, os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos registraram saídas líquidas...